"... e eu choro, Hermínia, choro de velho que estou, ou que me sinto. Choro porque não sei a que vim, porque ficquei enchendo de palavras tantas folhas de papel... para dizer o quê, afinal? do meu medo, um medo semelhante ao medo dos animais escorraçados, e pânico e solidão, e tantas mesas tantos livros tantos objetos... esculturas, cerâmicas, caixas de prata... aliso-me e minha pele está cheia de manchas e meio amarela... não sei o que é, mas sinto que devo ir a algum lugar onde encontrarei alguma coisa. alguma coisa ligada a alguma luz, talvez um laranja, um amarelo dando para o ferrugem ou para o tijolo..."
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