Agora, é capaz de ele estar...
Foi ainda esta semana numa das nossas aulas que Maria de Souza nos disse esta frase que, segundo ela, é de autoria de Wilson Melo. Esta frase ficou na minha cabeça e fica ainda, por motivos que só a própria frase explica.
Vai um grande artista. Um grande jogador. Vai ver a copa de lá de cima. De camarote.
Obrigada pelos ensinamentos, grande Melo.
“Meu nome é boemia"
Renata Maia
É assim que o veterano ator Wilson Melo responde quando perguntado sobre seu nome completo. Aos 70 anos de idade e 56 de carreira, ele tem uma vitalidade invejável. “Meu sonho é poder atuar até quando meu organismo agüentar”. São mais de cem peças, aproximadamente 20 filmes, quatro prêmios como melhor ator (entre eles o Prêmio Copene), além de algumas aparições na TV.
Quem conhece o ator por suas grandes performances no teatro baiano, nem imagina que Melo já foi representante de laboratório e gerente de uma loja de máquinas pesadas. “Apesar de não gostar da área comercial, fiz isso por um longo período, porque o mercado de artes cênicas baiano não paga bem e eu precisava alimentar minha família”, comenta. Mas durante o período que estava no mercado formal de trabalho, não deixou de atuar. Trabalhava pela manhã, dormia a tarde e ensaiava as peças teatrais à noite.
Um dos seus papéis marcantes foi Quincas Berro D’Água. Representou esse personagem em três décadas diferentes e, em todas elas, o papel teve destaque na dramaturgia brasileira. Em uma das apresentações, quando a peça foi escolhida para representar o Brasil no Festival de Teatro de Caracas (Venezuela), ele contou com a ajuda do governador do estado para ser dispensado do trabalho, mas, quando voltou da temporada, foi demitido. A última apresentação dele como Quincas foi em 96, na inauguração da Sala do Coro do Teatro Castro Alves.
(Veja o restante no site:
http://www.pilula.com.br/fib/sobretudo/perfiled3renata.htm )
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