sábado, 4 de maio de 2013

Em direção aos 40, 41, 42...45 do segundo tempo

Não deve ser coisa estranha ficar perdida numa fase como essa.

A caminho dos 39 de nascença e beirando os 45 do segundo tempo do doutorado, eis-me aqui, atolada em leituras que a cada nova página me enlouquecem, posto que ao esclarecerem, me confundem.

Nietzsche já me pôs doida de vez, levando o pouco que me foi dado de sanidade.

E agora, eis que tento fugir da filosofia, atirando-me nos braços de teóricos do teatro e Peter Szondi, este autor que eu julgava tão confuso e que agora me parece tão parceiro, lúcido e límpido, começa a falar de artista filósofo e me cunha o termo poética filosófica.

Se o Bahia deixar e a vida permitir, quero chegar inteira à defesa deste tal de doutorado.

Quem manda catingueira inventar de ser doutora? Até tentei ser ousada, fazendo doutorado em artes, até tentei ser popular e estudar futebol, mas ser doutora é coisa que dá trabalho, seja lá do que for. Né, não, Dr. Sócrates?


Bom, foi só uma paradinha pra desabafar. Sem facebook fiquei solitária. É bom que volto pros blogs.

Minha mãe sempre mandou não exagerar nos estudos pra não ficar doida. Eu acho que num tem mais jeito!


É bolada, Dra. Caatingueira!


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