Não deve ser coisa estranha ficar perdida numa fase como essa.
A caminho dos 39 de nascença e beirando os 45 do segundo tempo do doutorado, eis-me aqui, atolada em leituras que a cada nova página me enlouquecem, posto que ao esclarecerem, me confundem.
Nietzsche já me pôs doida de vez, levando o pouco que me foi dado de sanidade.
E agora, eis que tento fugir da filosofia, atirando-me nos braços de teóricos do teatro e Peter Szondi, este autor que eu julgava tão confuso e que agora me parece tão parceiro, lúcido e límpido, começa a falar de artista filósofo e me cunha o termo poética filosófica.
Se o Bahia deixar e a vida permitir, quero chegar inteira à defesa deste tal de doutorado.
Quem manda catingueira inventar de ser doutora? Até tentei ser ousada, fazendo doutorado em artes, até tentei ser popular e estudar futebol, mas ser doutora é coisa que dá trabalho, seja lá do que for. Né, não, Dr. Sócrates?
Bom, foi só uma paradinha pra desabafar. Sem facebook fiquei solitária. É bom que volto pros blogs.
Minha mãe sempre mandou não exagerar nos estudos pra não ficar doida. Eu acho que num tem mais jeito!
É bolada, Dra. Caatingueira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário