sexta-feira, 25 de junho de 2010

RESPONDA ÀS PERGUNTAS QUE NÃO FORAM FEITAS

É isso aí, placar, rivais do Brasil, final, semi final...

Eu acho que vai dar Brasil X Argentina na final. Eita jogão!!! Inédito numa final de copa do mundo.

UMA PAUSA PARA O FRIO

Meio de ano e eu sempre dou essa paradinha.

Paradinha no trabalho, nos estudos, na correria de Salvador. Venho para o frio charmoso de Vitória da Conquista e me reabasteço de muito carinho, comida gostosa e um sopro de sertanidade para aguentar mais seis meses.

O tempo passa lento.

O vento é forte.

As palavras valem muito. O silêncio diz.

Tudo calmo, tudo calmo.

Não vou salvar o mundo. Que alívio de descoberta. Não vou salvar ninguém.

A salvação já é. Estar vivo é absolutamente tudo.

Bom frio.

domingo, 20 de junho de 2010

QUE DELÍCIA DE JOGO

Meu Deus, de tudo por tudo, o jogo de hoje foi uma delícia.

Amigos, muito verde e amarelo, moqueca, forró, gol, Dunga derrubando o império da imprensa podre da Globo e da Band, um show de performance do elenco brasileiro, gol, Elano e Luiz Fabiano dando show, gol de novo! Meu filho batendo bola no corredor, vuvuzelas ensurdecedoras, gol do adversário, ai Jesus...

Amo muito tudo isso, me perdoem a frase imperialista!

A alegria que se instala em momentos como este é infinitamente maior do que toda a nojeira da indústria, do mercado e do dinheiro que tentam derrubar tudo aquilo que aparece pela frente, que apoderece tudo o que toca. O futebol e tudo o mais: o cinema, a música, a religião, as festas.

Mas tudo isso há de ser eterno e era do dinheiro vai passar. E vai ser lembrada como um momento mau que tentou, que maculou, mas sucumbiu a tudo isso de lindo e humano que temos capacidade de criar e de viver.

O futebol é, para mim - independente de todo o mercado, que se repita - um momento de elevação. Um momento de encontro e GOL é o grande mantra que embala a humanidade.

VIVA O FUTEBOL! VIVA A SELAÇÃO BRASILEIRA! VIVA LA VIDA!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A ARTE E OS FILHOS

Eu faço tudo que faço com muito apreço e dedicação. De tudo que faço, faço arte e filhos com muito primor. Gosto do meu teatro e da minha prole.

Juntar arte e filhos num mesmo balaio é sempre um prazer. Entre livros, filmes e cds, jogos, brinquedos, revistas, revistinhas e revistões, a gente vai criando nosso mundo real e imaginário. Muito lápis de cor, muita tinta, massinha, recorte, jogos feitos em conjunto, brimcadeiras de adivinha, de palavras, de histórias, a gente vai se amando cada dia mais. Bola, então, nem se fala. Botão, álbum e tabelas intermináveis da copa.Vuvuzelas, camisas, bandeiras e bonés. Colchão na sala na sexta de noite e um enfiado no 'sobaco' do outro. Somos uma família feliz.


O resultado disso tem sido o desenvolvimento de meus filhos numa perspectiva que me deixa muito feliz e otimista. Uma porque me sinto cada dia mais confiante no crescimento deles e no seu futuro. Outra porque vejo que criar filhos com qualidade e amor, ainda é e sempre será possível. Amor, mesmo, do mais puro e original. Tem um trecho em Adélia Prado que ela fala que ficou impressionada com uma família na fila do supermercado que simplesmente se tratava bem e que aquilo chamava atenção. Me senti muito honrada em me ver retratada naquela fala dessa autora que eu tanto amo e de quem tanto preciso.

Sempre vivi à base do carinho e do afeto. Em minha casa, quando criança, nos beijávamos por tudo. Até pra ir comprar pão a gente dava tchau com bitoca e quando voltava se cumprimentava de novo. E isso, esse carinho, afeto e admiração fazem do respeito uma algo inevitável.

Desta convivência intensa e feliz, onde o toque, o abraço, o carinho e o olhar são indispensáveis, temos momentos de enlevo e alegria, que são, no fundo, no fundo fruto desse princípio derramado em nosso dia-a-dia.

Hannah derrama sobre as teclas de um piano todo amor que recebeu de nós, todo amor que retorna pra nós, todo amor que vem lá de minha mãe, de minha avó, de minha bisavó, de minha eva, enfim... De meu pai, cabra macho e trabalhador, que cansado fazia cavalinho às sete da noite para nós que sentíamos sua falta durante todo o dia e nos deixava brincar de salão de beleza em seu cabelinho ralo e preto, pai de três 'filhas-mulher' que era.

Esse amor todo que Hannah tem e dá é amor de quem tem dois pais e sempre teve tantos quantos foram meus grandes amigos e isso nunca foi um problema. Pelo contrário. Avós que num acabam mais, carinho em profusão. Irmão torto "a torto e a direito". Cidades pra ver e visitar, carinho para receber e retribuir. E tudo sem mentira, sem crise. Sem enganação. Porque a verdade não há de ser um problema. É um fato, e ponto. E a forma que lidamos com ela faz toda a diferença.

Segue, pois esse momento de extrema delicadeza. Educação pela arte. Ensino e aprendizagem de música. Ensino e aprendizagem do mundo. Minha filha faz arte e nos transporta para este mundo bom do amor e da beleza.




A tempo: Hannah é o nome da mãe de Charles Chaplin, por quem sempre tive grande admiração. Aos treze anos eu já tinha decidido seu nome, mesmo que ela só viria a recebê-lo dez anos mais tarde. Chaplin homenageou sua mãe (que morreu louca, ai que meda, toda mãe tem um talento para morrer louca...) colocando seu nome na heroína de uma de suas maiores obras: O grande ditador, uma ode à vida e à liberdade. Não bastasse o filme em si, temos a bela poesia que encerra o filme, o assumido Último Discurso:

(...) Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontres, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergues os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos!

EU NÃO ODEIO O DUNGA

O post é só isso.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

FUTEBOL E MÍDIA - O jogo de cada um - Por George Matos*

Que o futebol mexe com os corações e mentes de muita gente todos sabem. Que o espetáculo é fascinante também é do conhecimento e sentimento de todos. Principalmente em época de copa do mundo e, mais ainda, quando se trata de Brasil, afinal este é o “país do futebol”. Nas praças, parques, bares e mesmo nos locais de trabalho não se fala outra coisa.

A mídia – jornais, televisão, rádio, etc - por sua vez, dá total cobertura ao evento, ocupando boa parte de suas páginas ou de seu tempo de transmissão produzindo “polêmicas” e discutindo futilidades, como, nesse ano, a questão do fazer ou não fazer sexo pelos jogadores, ou as promessas de Maradona de ficar nu caso a Seleção Argentina ganhasse, ou sobre as vuvuzelas. Esquecendo, muitas vezes, de assuntos mais importantes para a vida do brasileiro, como a discussão e a aprovação do novo marco regulatório para a exploração do petróleo brasileiro. Ou mesmo de assuntos ligados ao futebol que realmente são de interesse público, como os negócios e as cifras geradas pela “indústria do esporte”, que explica as reportagens e notícias que aparecem nos telejornais e jornais e que muitas vezes não conseguimos entender.

Quando tratou da “polêmica” em torno da bola oficial que será utilizada no mundial, a imprensa nacional foi bastante superficial, noticiou apenas a “insatisfação” de alguns jogadores em relação ao objeto de disputa nas partidas. Silenciou-se ou escondeu-se o verdadeiro motivo em torno da referida “polêmica” que era o fato da disputa comercial entre a Nike e a Adidas, que utilizaram seus “garotos propagandas” para atacarem, no caso daquela, ou defenderem, no caso desta.

Outro ponto que a mídia nativa silencia é o fato da produção da famosa jabulani está ligada ao trabalho aviltante. A Índia e o Paquistão são os maiores fabricantes de bolas de futebol do mundo. Conquistaram esta posição por causa do trabalho semi-escravo de famílias pobres. Os intermediários fornecem às famílias o material: pedaços de couro, agulhas e linha. Mulheres e crianças ganham entre 55 e 63 rupias paquistanesas por bola costurada, o que corresponde entre U$$ 0,65 a U$$ 0,75, ou entre R$ 1,17 e R$ 1,35. Num dia normal de trabalho, com jornada de 8 horas, o trabalhador consegue fazer até seis bolas, o que lhe permite uma renda de cerca de R$ 205/mês.

Mais um tema que foi mantido na sombra e que, provavelmente não virá à tona, e, se vier, só acontecerá quando terminar a festa de encerramento do campeonato e, mesmo assim, de forma superficial, é o volume de dinheiro gerado e movimentado pelo evento, bem como os lucros auferidos pelos agentes envolvidos. Enquanto os torcedores do Brasil e do mundo alimentam o sonho de um dia participar desse megaevento, onde esse esporte, com sua magia, é a principal atração, nos bastidores, toda emoção é administrada em escritórios, por executivos que estão, unicamente, pensando nos cifrões

Estima-se que a Copa da África do Sul vai produzir um impacto econômico da ordem de 12 bilhões de dólares, em todo o mundo. Sendo que a FIFA, produtora do evento, irá faturar em torno de 3,2 bilhões de dólares, advindos basicamente da cessão de transmissão do evento para a TV e do marketing, tendo um lucro líquido de mais de 2 bilhões de dólares, pois investiu pouco mais de 1 bilhão de dólares. Quem menos vai ganhar são os Sul- Africanos, haja vista as receitas dificilmente superem os investimentos, que foram da ordem de 7,5 bilhões de dólares em 5 anos.

Como a próxima Copa do Mundo será realizada aqui no Brasil e o futebol tornou-se uma indústria bilionária, cujos interesses não estão nas arquibancadas, mas nas contas bancárias e a imprensa passou a fazer parte dessa indústria, é bom que fiquemos de olho nos gastos públicos e façamos uma leitura crítica da cobertura esportiva, tentando desvendar os interesses, sobretudo econômicos, que estão por trás. O Brasil só sairá lucrando com a copa de 2014, se os investimentos sejam no sentido de intervenções nas cidades sedes para melhoria das condições de vida dos habitantes, mormente nas áreas de saneamento, transporte público, trânsito, segurança, esporte, lazer e geração de emprego e renda.

* George Matos é um amigo de longas datas que entende de futebol, política e um bocado de coisa.

Gastei o verbo no concurso. Que falem as imagens...









domingo, 13 de junho de 2010

BOLÃO DE ARTISTA

E aí, de quanto vai ser o placar do Primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2010?

Quem se arrisca?

Data: 15 de junho (terça-feira)
Horário: 15h30 (Horário de Brasília)
Adversário: Coréia do Norte

Quem acertar ganha convites para minha próxima peça, que eu ainda não sei qual vai ser e nem quando, e muito menos onde. Mas eu hei de fazer uma nova peça em breve!!!

APOSTEM!!!

sábado, 12 de junho de 2010

Cansei de diários, cansei de um bocado de coisa


Salvador realmente tem testado minha paciência. E eu estou a beira de uma reprovação vergonhosa. Peguei congestionamento três dias seguidos. E são congestionamentos consideráveis. Sabe o busu que caiu no buraco na Cardeal? Pois é, eu tava nele... dentro do busu virado...


Sabe a marcha para Jesus? (como se ele precisasse da gente marchando como se ele fosse um general... ) eu também estava lá. Presa, que se explique. Ora, num evento em que se marcha, alguém tem que ser preso, né. A última grande marchad essa natureza resultou em 25 anos de ditadura militar.

Deve ser pra ver se eu me animo mais pra passar no concurso e deixar de vez esta cidade que está entregue a si mesma, onde ninguém é responsável por nada, onde ninguém considera mais ninguém. Só trânsito e violência, trânsito e violência. Presas no trânsito, as pessoas começam a competir pra ver quem tem a história de assalto mais bizarra. Parece concurso de desgraça.

Ok. Mas estamos na Copa do Mundo e todo mundo diz que a Copa faz a gente esquecer os problemas da vida real. Quem me dera isso fosse verdade.

Copa maaaaaaaaagra. Placares cada vez mais lipoaspirados. Só pude ver Inglaterra X EUA, oh jogo besta, meu Deus.

Ontem meu grande amigo escreveu sobre meu blog em sua coluna. Eu, que só li já hoje de madrugada morri de vergonha porque ele fala sobre futebol e quem por curiosidade veio conferir deve ter se decepcionado. Vão processar Jean por propaganda enganosa. A mulher só fala de concurso, mostra o corte de cabelo, fala de suas crises... Mulher! Vão dizer que é coisa de mulher que diz que entende de futebol escreveu três posts sobr o tema e acabou-lhe todo conehcimento.

Tô sem paciência para falar disso também. Devo estar de TPM porque paciência é um trem que eu num lembro nem o cheiro.

Amanhã viajo para Aracaju. Que Jesus me acompanhe. Sem marcha.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Diário oficial de um concurso público - quarto dia

A copa da África começou.

E eu não tenho novidade nenhuma pra dizer.

Fenêmeno tá na publicidade da Claro. Adoro o seu sorriso.

Eu sinto cada vez mais sono. Capaz de sentir sono até dormindo.

Pouco a dizer, pouco a dizer.

O mundo jamais será perfeito.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Diário oficial de um concurso público - terceiro dia

Pra passar no concurso tem que primeiro conseguir ir
E isso também é uma seleção...

O dia hoje foi de cuidar da ida e da ficada.
A volta arranja-se.

Agora: quem pode crer:
Tem prova didática no dia da estréia do Brasil.

Oh, meu deus, quem foi esse sem coração?
Esse despatriado???

Mas é isso, né. O futebol que há de me dar o pão
Posto que o mestrado é condição para o concurso
Vai ter que esperar eu terminar a prova
pra gritar:


Goooooooooooooooooooooooool!

PS. Não posso deixar de registrar, sobretudo em épocas de São João que o hit que num sai da minha cabeça é o forró:

"Nessa vaigem
para Aracaju
toma 'bãin' de mar no norte
Depois vem tomar no Sul...
Aracaju, Aracaju..."

Ajeita a coluna, mãe.

Aproveita e larga esse blog, menina.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Diário oficial de um concurso público - segundo dia

O que é mais difícil: fazer ou provar que fez?

Juntando os títulos, juntando os títulos.

Que história será contada de baixo de cada título???

Xerox, moço, por favor.
Reduzida, que ampliada num pode.
Num cabe no classificador.
Diploma tem um papel grosso e grande.
Tem verso e anverso.
Marca d'água que num apaga.
Eu jurava que água apagava.

Carteira de trabalho é um documento tão primitivo.
Adoooooooooro.
Tem cheiro de Getúlio Vargas.

Lattes.
Curriculo que não mordes.

O vento da janela jogou os papéis todos no chão.

Recupere os títulos, amor.

A Secretaria Geral dos Cursos tá bonita.

Diploma é tão bonito.

Amanhã encaderno tudo.

Títulos de um encadernamento recheado.

Larga esse blog menina.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Diário oficial de um concurso público - primeiro dia

Agora é 08 de junho de 2010.
Está tocando Michael Jackson, o que é um ótimo sinal.
Liguei o rádio, este companheiro de repertório imprevisível e, para mim, improvisado.
Somos amantes.

Eu amo Michael Jackson. Por tudo o que ele foi e fez de mim.
Minha dissertação foi escrita sob sua voz: WANNA BE STARTING SOMETHING (meu hino).

Vou estudar para o concurso.
10 pontos.
10 pontos para mim.
10 pontos para mim.
Se não for para Sergipe, Londres me bastará.
Pontos eu sei, pontos não.
Pontos terei, pontos são
a escadinha que leva ao trono
e eu lá com a boca nem tão cheia de dentes
pois que me caíram alguns.

Os pontos do segundo parto inflamaram muito...
O Bahia não ganhou os seis pontos das últimas rodadas.
Os pontos são papeizinhos coloridos colados na minha parede, em frente à mesa onde escrevo.
Escrivaninha, diriam.

Se eu não passar, eu perco.
Se eu não passar, eu ganho.

Me and Ms. John.
A tarde sabe que eu gosto.
A tarde toca de manhã e de noite.
Editor de mais de 30, só pode ser.

Pára de enrolar.
Pára de enrolar.
Vá estudar.
Começar é difícil.
Tudo atrai para fora.
Nada chama para dentro.

Larga esse blog, menina.
A vela já tá na metade.
Promessa, num faço mais.
Sem cabelo, sou Sansão.
Balança, balança mas não cai.

Obrigada Maria de palavras bonitas.
Me salvou de veneno doído.

Larga esse blog, menina.

Pronto, larguei.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CORTESIA DO AMIGO ISMAEL


raspa..raspa..raspadinha....
Cabelo Raspadinho, estilo Ronaldinho
Cabelo pintado ou V-O
Cabelo embaraçado, encaracolado,
Rastafari, Rock`n Roll (2x)
Tranqüilidade na cabeça,
quem é da paz tem sangue bom
É do cabelo à raiz, é da cabeça feliz Fazer a paz, fazer amor, fazer o som
É do cabelo à raiz, é da cabeça feliz
Fazer a paz, fazer amor, fazer o som
Qual é a sua, meu rei
Eu só quero passar
Bota a mão na cabeça e deixe o corpo rodar
Eu quero ouvir o índio, cantando
Fumando o cachimbo da paz
E a sua cabeleira, que beleza
É xik , xik , xik demais

sábado, 5 de junho de 2010